branco

gustavo lins

Quase no mesmo horário desfilava Giorgio Armani, o que esvaziou a apresentação da coleção do Gustavo Lins. Mas como sempre há quem vá e documente, temos fotos do que foi uma das seleções mais leves e coloridas do nosso estilista mineiro, que faz parte da agenda da alta-costura parisiense.
Antes de embarcar de volta a Paris, durante uma passagem pelo Brasil, ele antecipou que se inspiraria no quimono. “Apesar de, em certos momentos, ser difícil identificar a referência. Mas ela estará lá, na minha cabeça”, comentou.

Com ou sem quimonos, continua a modelagem arquitetônica (afinal, Gustavo é arquiteto de formação), a alfaiataria desenvolvida e o pé no minimalismo. Sem bordados ou excessos, nem uma pluminha sequer, só o rigor das formas e cores de impacto. O vermelho tem o brilho dos tecidos de alta qualidade exigida pelo trabalho de alta costura.

fotos Marina Sprogis