Eles chegam para provocar. Pegam uma platéia no meio de uma semana de moda, em um tempo em que se discute a utilidade de desfiles e mostram um filme. Ou um vídeo, ou o que for, sem figuras vivas andando, tropeçando, de saltos que quebram e decotes que caem.. Sob a capa da inovação de linguagem e da técnica digital, dominada por pouca gente na platéia, OEstudio tenta dar uma opção de desfile. Desde que se tenha o que mostrar, à altura da tecnologia e da beleza das imagens. Afinal, é para isso que a platéia se desloca de casa, viaja, dorme pouco para passar adiante a informação. Até que o filme exibiu pecinhas bacanas, camisas xadrezes, bermudas com pregas assimétricas e paletós interessantes.
Por que não montaram um desfile normal? Porque acharam pequena a coleção, cara a produção, banal o resultado? São argumentos válidos, acrescidos da vontade de ser diferente,
Legal ter gente com esta vontade. Eles abrem espaço para novas opções, outras possibilidades, além do que já existe, A proposta desta temporada ainda falta aperfeiçoar esta proposta – por enquanto, é muito design e pouca moda
Intervalo / a Natura saiu do patrocínio, entrou a Seda, que montou um salão ótimo, com seis cadeiras e um atendimento agendado (naturalmente, lotado até o final do evento) com diagnóstico do cabelo, lavagem, escova e a maquilagem de brinde / quem é mais amiguinha da equipe ainda consegue o serviço completo, mesmo sem hora marcada.