Maria bonita 061Claro que ninguém espera que Danielle Jensen, diretora de estilo da Maria Bonita, faça babadinhos e frufrus. Muita gente critica a sobriedade de seu design. Ok, há comentários para todos os gostos. Por mim, admirei a correção geométrica da modelagem, o colorido escuro, com relâmpagos de vermelho em belo look vestido por Daiana Conterato.
Gostei de ver a escolha dos tecidos de vanguarda, novidades que são excepcionais e futuristas como técnicas e design na própria Premiere Vision, onde são lançados, em Paris. De lá vieram as rendas que lembram fios condutores e os tecidos com formas geométricas aplicadas, umas espuminhas pretas ou coloridas. E mais o tecido mais leve do mundo, um misto de seda, maravilhoso.
As jóias do Antonio Bernardo completaram a homenagem, assim como os tênis altos da Milena Bressan. A Maria Bonita tem até uma peça sonho-de-consumo, uma regata de quadradinhos cortados a laser. Imprescindível neste século 21.

intervalo / desfile ao ar livre é um risco. A platéia pega sol de rachar ou chuva de encharcar. Deu certo, por sorte, na área aberta do SESC Pompéia, projeto que inspirou Danielle / outro risco é desfile fora da Bienal. Trânsito normal já complica, com um acidente no meio do caminho, atrasa a vida de todo mundo / Ai, ai, este tipo de comentário é típico dos egocêntricos da moda. Desculpem, mas quem entra neste circuito fica assim…