O que me fez acordar ãs quatro da manhã, pegar um vôo às sete, voar para Salvador. Trocar de avião lá, fazer escala em Recife e finalmente chegar, depois de muito rebolation nas cumulus chuvosas, quase 13h30, em Fortaleza? Foi o Mark Greiner! Desde que vi peças suas feitas com jeans da Santana Têxtil em uma edição da Premiere Vision, em Paris, que admiro o trabalho dele.
Valeu todas as horas voadas, atenuadas pela perícia do comandante da TAM, que veio desviando das nuvens carregadas. Valeu, porque Mark Greiner exibiu um belo show com elenco de tops, um estilo a meio caminho do western, de aventura, uma mistura de calças transparentes com barras opacas, aplicações de corações dourados em camisas tipo segunda-pele. E ainda tem estampa de onça em calças flare, coletes de pele virados do avesso, serpentes aplicadas no torso e alfinetes espetados em chapéus e corpos. Conceitual? Sim, com certeza, um conceitual muito próximo do estilo de trabalhar de John Galliano. O Greiner não decepciona…
Intervalo / que falta faz o presskit dos desfiles! Para saber a ficha técnica, as possíveis referências, algo sobre o estilista…/ equipes de beleza do Senac se encarregaram dos makes e penteados do Dragão /