Esta grife evoluiu muito! Deixou de ser um jeito elegantinho, colunavelzinho, e ganhou mais força de moda. Entalhes de couro (ou laminado) preto correram pelas peças, pegando ombros e o alto das mangas, em vestidos e túnicas, dão o toque forte. Há um equilíbrio entre o ousado, das transparências sobre duas peças pretas e a versão da saia com as barras de couro que exibem só as pernas. Bonitos braceletes vazados complementam e dão coerência com a veste com mangas também vazadas.
Raquel Mattar explorou o padrão das cerejeiras em flor – sakura, símbolo do Japão. as flores no colorido rosado viraram estampa com algumas flores aplicadas. Em vestidos de mangas longas, as costas do paletó de um terninho rosa, aos poucos cederam espaço ao vermelho-cereja. As cinturas são marcadas por faixas de couro. Destaque para a blusa de renda preta sobre forro cereja. No final, um trench preto precede dois looks em preto e dourado, sinceramente dispensáveis.

E mais: a sala de desfiles tem espaço para cerca de 900 convidados. É uma sala só, com passarela estreita e a boca de cena com uma tela de led. Foi uma solução prática, colocar as cores ou os temas dos desfiles nos leds do fundo e da passarela. No caso da Raquel Mattar, havia flores que deslizavam na passarela