Foi bonita, a coleção Art Bloom, da Unity Seven? Foi. O styling, a beleza, os acessórios agradaram? Sim. O que faltou, para empolgar 100%? Edição! Pelo menos para quem pretende contar a história da apresentação, confunde quando entram lindos vestidos longos floridos, verdadeiras roupas de princesas. Seguem saias longas pretas com corpetes trabalhados, aparece um cinturão de lastex e um longo de frufrus em tom coral peau d’ange. Aí, voltam os floridos. Há um ar meio vitoriano. E entram os modelos de aspecto cetim de seda, super bem modelados nos corpos, com um folheado de babado de alto a baixo. Uns curtos, outros longos, entremeados por uns três cortados em círculos. Tudo lindo, mas mereciam uma ordem mais arrumadinha. No final, também não deu para entender por que as modelos formaram um grupo no lado esquerdo da boca de cena, completamente fora do alcance das lentes dos fotógrafos profissionais.

Fotos Ines Rozario

E mais / o cenário único era uma imitação de ipê amarelo, do lado esquerdo da boca de cena. Ali se instalou o coral que cantou músicas de Milton Nascimento, uma boa solução. Ruim é quando reúnem as modelos nos finais dos desfiles. É escuro, e a maior parte da plateia não vê. Tem que ser no centro da entrada da passarela