A Barbie surgiu no final da década de 50. Há dois anos a boneca completou meio século de “vida”, e até hoje são realizadas diversas exposições pelo mundo. Há quem diga que, com o mundo atual e suas altas tecnologias, a boneca perdeu seu espaço. A exposição “Museu Encantado da Barbie” no Rio Design Barra com acervo de Carlos Keffer, evidenciou o contrário: a procura foi grande, não só por parte das mães com as filhas, mas também por muitos pais e meninos. O sucesso se deve às férias de julho e à curadoria, que foi desde o primeiro exemplar da boneca, de 1959, a bonecos inspirados em séries e filmes de sucesso até chegar ao mundo da moda.
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Carlos Keffer, curador e dono do acervo, contou que as representações do cinema fizeram surgir sua paixão pelas Barbies, ”a coleção começou há 16 anos, quando lançaram a série ‘Legends of Hollywood’. Era uma celebração dos clássicos do cinema, em bonecas Barbie de edições limitadas, destinadas ao publico adulto. Quando vi na minha frente Audrey Hepburn, Judy Garland, Vivien Leigh, entre outras, como bonecas, fiquei estarrecido. Eu podia ter em casa um pouco daquele sonho da sétima arte. Os figurinos eram impecáveis e retratavam cenas marcantes de filmes inesquecíveis”, disse. Carlos, que realiza exposições da Barbie no Brasil, com exclusividade, desde 2002, possui em sua casa uma espécie de “Barboteca”, onde guarda suas bonecas embrulhadas em papel de seda branco em caixas pequenas e catalogadas, longe da poeira, sol e umidade.