Um detalhe temos que reconhecer: brasileiros nunca deixaram de usar jeans. Houve época em que se reconhecia um de nós só porque éramos os únicos e únicas a viajar levando nossos preciosos jeans pelo mundo. Agora, principalmente depois do estilo skinny, o indigo, denim, jeans, seja o que for, voltou à moda. E voltou num vale tudo, como calças largas, soltas, negligentes, nos corpos de famosos, como os k-pops. Ou são justas, quase leggings, com muito elastano, na beira do vulgar. E as meio-termo, chamadas de slim. Os acabamentos também entram no vale-tudo. Mas notei que os rasgadinhos estão sumindo, ainda bem. Em geral, são mantidos os joelhos de fora. Dizem que são confortáveis para sentar, dobrando as pernas. Não curto.
A coleção da Taco, vai do Slim Destroyer, Stone ou Superstone, com preços começando em R$ 129,90 até a minha preferida, a Slim Escura Black, por R$ 199,90.
Ou com o brilho típico da nossa Animale Jeans, jaqueta e short de tanto luxo que pode ser roupa de gala.
E na Farfetch a seleção de jeans, para usar com escarpin amarelinho do Jacquemus (sempre ele), a boa é a série da marca sueca Acne Studio. Vejam o corte solto da camisa. Vale ter um jeito especial, tipo não-estou-nem aí, para vestir
Temos que lembrar que o jeans tem origem americana, começou com a Levis na California. E agora há uma tentativa de voltar a produzir as calças e jaquetas nos Estados Unidos, para fugir dos preços altos provocados pelas novas tarifas. A revista SJ/Sourcing Journal lançou uma edição especial jeans, comentando estas fase de desafios para a indústria do setor. A capa é a bela jaqueta masculina. Tomara que consigam produzir.
E a cearense TLF Jeans lançou, em parceria com a Santana Textile a série Denim Time, quatro episódios que mostram os bastidores da produção do jeans, segundo o trabalho da Thicy Lemos, diretora criativa da marca.
E mais: em meio ao troca-troca de diretores de criação, Nicolas Ghesquière avisa que vai mostrar a Cruise Collection da Louis Vuitton em Avignon, no Palais des Papes, patrimônio da humanidade segundo a UNESCO. Vamos em frente, Ghesquière!