Confesso que não sabia do incendio que destruiu o acervo da Osklen, no galpão em São Cristóvão. Dele, saiu esta coleção, como uma memória dos sucessos, revista com novas formas. Mais solta, mais frouxa, apesar de uma base que valoriza o corpo. Como isto é possível?
Valorizando da cintura para cima. Golas que sobem até os olhos, ombros grandes, falsas suéteres de cashmere mescla amarradas na cintura, no pescoço, onde der. Há recortes, couros misturados, joggings masculinos, alfaiataria em cinza, em forma de macacão. Até a mochila-capuz voltou à cena.
E o colorido deu a cartela do inverno: cinzas (mescla e grafite), azul, verde, laranja, mostarda e um vermelho incendiário, maravilhoso. No final, a estampa-tema, com flores-chamas sobre fundo preto, em moletons femininos e masculinos.

Intervalo / antes de começar a Osklen, já se sabia que estava o maior furdunço para entrar na Colcci / Que perfume que o Oskar usa! Que delícia! / ele tem uma coerência apaixonada pela moda, fica encantado sempre com o desfile. Este tinha um sabor bastante emocional. Incendio não é brincadeira / quando entrei no camarim, antes do desfile, a organização apressava as conversas. Mas quem atrasava era a própria organização, já que Oskar dava uma entrevista loooonga para a TV da SPFW / caso dos iPads e confusão dos convites ccontinuam sendo os assuntos do dia. Haja moda para superar