20h30
Ai, que bom, ver uma Osklen com esta cara de praia, um endless summer com Ipanema projetada no fundo da sala, coqueiros estampados em camisas, bermudas e vestidos, viseiras enormes, biquínis de crochê e ternos de linhão. A cara do Rio? Sim, mas também a cara de um verão sonhado pelo mundo inteiro. As roupas são leves, em linhos e cânhamos listrados, cores quase sempre neutras, com pretos e cinzas, beges e crus, e mais as combinações do amanhecer e do anoitecer na praia. Toques de ouro e cobre em minissaias, sandálias e bolsas, transparências teladas e atoalhados brancos com listras pretas. Detalhes mínimos chamam a atenção ao longo do desfile, como as cantoneiras douradas na barra das camisas. Ou as franjas meio cowboys nas costas da camisa masculina – quem canta o surfe não esquece das praias americanas.
Atenção ao crochê: ele está de volta em biquínis e no maiô engana-mamãe (tem que ser esta expressão, bem dos anos 1960 quando este modelo arrasava em Ipanema).
Só me falta descobrir a razão das muletas do Oskar Metsavaht, quando veio agradecer às palmas.
20h55

Intervalo / pela primeira vez, não havia presskit com ficha técnica do desfile / hoje está um atropelo tão grande, que nem consigo postar os intervalos / todos dizem o mesmo, os fotógrafos não conseguem baixar as fotos / e agora vem Colcci, para encerrar o dia / o desfile da Osklen foi um pouco longo. Mas valeu assistir, é um dos destaques da semana, sem dúvida.