Um cenário de flamingos e banquinhos dispostos em círculo, com uma passagem para as modelosem volta. Simplese fácil, apesar de nem sempre muito confortável para a platéia e para os fotógrafos. Mas se a roupa é boa, a gente senta até no chão.

É o caso desta marca, assinada pela italiana Marianna Risarti, que desfilou em um espaço no Quai Voltaire, às margens do Senna.

Muitas franjas em saias e túnicas, multicoloridas. Vestidos listrados. Casacos longos e finos sobre calças estreitas. Tressés e tricôs. Tudo, tudo,em couro. Finocomo seda, macio como algodão, segundo a designer Marianna, que afirma ser possível vender estes looks o ano inteiro.

_ Só é mais difícil no Oriente, porque lá é muito úmido, além de quente. Chega a 90% de umidade, não combina com roupas de couro. Mas nos outros lugares dá para usar o ano inteiro, é um couro lavável, leve. Só de cadeia alimentar, de gado, nunca de raposa e visons – contou Marianna.

Impressionante a qualidade da Drome. Lembrei das brasileiras, a carioca Patrícia Viera e a mineira Patrícia Motta.

E mais / vejo italianos, alemães, finlandeses, todos participando desta que é a grande semana lançadora de moda do planeta. A maioria conta com apoios oficiais. E os brasileiros, por onde andam?

 

Fotos: Ines Rozario