paris 474Pedro Lourenço, nota 10 em geometria Com régua e compasso – muito mais régua do que compasso -, mais uma vez Pedro Lourenço investe na estrutura geométrica na coleção vista em uma galeria no Faubourg St. Honoré. Fora da agenda oficial da semana, com platéia recheada de brasileiros – Donata, de top tomara-que-caia fake (o colo é de tule invisível) e calça jeans; Bruno Astuto, de camisa branca e calça preta, mais um colar de pedras e bolsa gelo; Chris Pitanguy de botas de saltos altos e finos; Giovanni Bianco, diretor de arte da marca; Paula Rita, que ficou famosa como a repórter de maiô. É uma bela coleção, com qualidades de conceito, sem deixar de ser comercial. Mistura texturas foscas, transparentes e metalizadas, ligadas por fechos ou costuras invisíveis. Quase sempre em linhas verticais, que emagrecem, ou subitamente com uma tira na diagonal, atravessada sobre uma saia ou vestido. São poucos, há muito mais saias e calças curtas, com forma folgada e cós baixo. Porque o show em geral acontece no top, na área da cintura para cima. Há golas e platinas nos ombros, dobradas e com fechos, sugerindo velhas fardas militares. As sandálias de Alexandre Birman têm solado de rolinhos aparentemente de cortiça e cordas amarradas pelas pernas. Quase todoPedro Lourenço, nota 10 em geometria Com régua e compasso – muito mais régua do que compasso -, mais uma vez Pedro Lourenço investe na estrutura geométrica na coleção vista em uma galeria no Faubourg St. Honoré. Fora da agenda oficial da semana, com platéia recheada de brasileiros – Donata, de top tomara-que-caia fake (o colo é de tule invisível) e calça jeans; Bruno Astuto, de camisa branca e calça preta, mais um colar de pedras e bolsa gelo; Chris Pitanguy de botas de saltos altos e finos; Giovanni Bianco, diretor de arte da marca; Paula Rita, que ficou famosa como a repórter de maiô. É uma bela coleção, com qualidades de conceito, sem deixar de ser comercial. Mistura texturas foscas, transparentes e metalizadas, ligadas por fechos ou costuras invisíveis. Quase sempre em linhas verticais, que emagrecem, ou subitamente com uma tira na diagonal, atravessada sobre uma saia ou vestido. São poucos, há muito mais saias e calças curtas, com forma folgada e cós baixo. Porque o show em geral acontece no top, na área da cintura para cima. Há golas e platinas nos ombros, dobradas e com fechos, sugerindo velhas fardas militares. As sandálias de Alexandre Birman têm solado de rolinhos aparentemente de cortiça e cordas amarradas pelas pernas. Quase todos os looks incluem uma espécie de cinto com um quadrado em duas texturas na frente – como uma opção para as bolsas tradicionais. Gostei. Intervalo / segundo dia, e as costas já reclamam. Melhor ficar em pé do que sentar nos torturantes bancos coletivos / roupas bicolores estão por toda parte. Tanto nos desfiles como nas platéias e nas ruas. Um lado preto, outro lado branco. Me lembra fantasia de clóvis, mas tem a vantagem de ilusão de ótica, mascara a altura e a gordura (ou a magreza, mas quem pretende fingir que não é magra?) / a correria começou. Mesmo pegando o metrô, que ainda é a maneira mais rápida de chegar nos lugares, cheguei com o Guy Laroche começando, depois do Pedro Lourenço. Puf, puf, subir correndo a escadaria da estação Concorde quase mata s os looks incluem uma espécie de cinto com um quadrado em duas texturas na frente – como uma opção para as bolsas tradicionais. Gostei. Intervalo / segundo dia, e as costas já reclamam. Melhor ficar em pé do que sentar nos torturantes bancos coletivos / roupas bicolores estão por toda parte. Tanto nos desfiles como nas platéias e nas ruas. Um lado preto, outro lado branco. Me lembra fantasia de clóvis, mas tem a vantagem de ilusão de ótica, mascara a altura e a gordura (ou a magreza, mas quem pretende fingir que não é magra?) / a correria começou. Mesmo pegando o metrô, que ainda é a maneira mais rápida de chegar nos lugares, cheguei com o Guy Laroche começando, depois do Pedro Lourenço. Puf, puf, subir correndo a escadaria da estação Concorde quase mata.

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