Josephine Baker, a dançarina negra dos anos loucos de Paris, justamente a fase do auge do Art Deco, é a homenageada pela coleção. O desenho de macramês rendados, as cores restritas ao amarelo, preto e cinza, e o trabalho mais focado nos bastidores da produção – pesquisa de tecidos como a seda feita a partir de casulos reciclado, tratados sem químicas agressivas ao meio ambiente, artesanias diversas – acaba limitando a variedade de modelos. Resumo: foi cansativo, porque deu a impressão visual de muita, muita repetição. Para o horário, como penúltimo desfile, não funciona a falta de variedade.
Já sei que, nas fotos, vai ficar lindo, harmonioso e coerente. Ao vivo, repito, faltou vibração.