12h35
O filme O Sol por Testemunha foi a inspiração do Reinaldo, com efeitos finais de lanchas de luxo nas estampas, cordoamentos de seda nas costuras laterais, decotes lembrando convés e cores de madeira em alguns modelos. Uma leitura literal do tema, com direito a bolsos inspirados nas laterais dos barcos. Abstraindo a navegação, os comprimentos são curtos, há casacos de quatro botões (ué, não era verão?), vestidos com abas descoladas, com forros contrastantes e alças invisíveis segurando os decotes retos dos vestidos e duas-peças em amarelos, pinks, azuis. As modelos, durinhas, de cabelos longos e lisos, agora além de rostos impassíveis andam sem praticamente mexer os braços. Linda, a Laís Ribeiro, a estrela da semana, de branco.
Mas faltou o Reinaldo Lourenço suntuoso, impactante, de alfaiataria infalível – se tinha veste quatro botões, podia ter mais algo em tecidos mais leves.
12h45

Ficha
Estilo: Reinaldo Lourenço
Styling: equipe Reinaldo Lourenço
Make: Fatima Thomas e Fabiana Gomes
Cabelos: Ricardo Rodrigues para Studio W (cabelos longos e lisões)
Trilha: Max Blum
Redes sociais: reinaldolourenco.com/blog; twitter.com/reilourenco; facebook.com/reinaldolourencobrand.com

Intervalo / desta vez o desfile foi no corredor do segundo andar da FAAP, em vez das salas no primeiro andar. Em compensação, em lugar do banco torturante da Bienal, a platéia sentou em cadeirinhas com capa / na plateia, a elegancia eterna de Cristiana Neves da Rocha, de look de poás em preto e branco; a ex-modelo gargalhante Gisele Zelauy, agora quase loura, ainda bonita e maaaaagra / óculos tipo máscara em azul ou rosa na complementação