Na entrada, a cantora Raquel Coutinho se esbaldava em show, rebolava e empunhava furiosamente as baquetas de um instrumento de percussão. Foi dada a partida para a ambientação estilo Feira Hype. Muita música, arte e moda, era o lema. A feira voltou a acontecer, com o mesmo formato, mas com produtos bem mais consumíveis. Lembrando os tempos em que a Farm vendia bodies e o Beto Neves, camisetas divertidas. Esta simplicidade fez falta no lote de designers de hoje.
A Branchée investiu no colorido da Swinging década de 1960, com muitos plissados e estampas de carimbo. Paulo Rocha vestiu seus modelos de cinza, em calças de gancho baixo e camisas com palas tressês. Sann Marcuccy começou com vestido meio quimono, evoluiu para muitos recortes e pregueados. Martins Paulo também se apegou a tiras e aberturas, combinando preto com azul (o seu famoso azul), telha ou mostarda.
A melhor foi Patricia Brito, do Estudio Frame, que usou o tema Knot (nó) em roupas com amarrados, um terno-macacão, tons de vermelho, nude e azuis. Ousada, mas viável.

Intervalo / quem planeja ir aos eventos, deixe a mochila em casa. Ou use virada para a frente. Os pickpockets estão se manifestando no pier. Enfiam a mão na mochila alheia e tiram o que vier. Nem pacote de biscoito escapa / pelo menos hoje não choveu