Podia ter sido a penúltima marca a desfilar, já que a sala enfeitada com gambiarras e bandeirinhas para lembrar os parques de Coney Island não tinha metade do efeito festivo da Amapô, que desfilou antes.

Em todo caso, claro que há boas peças como os macacões com estampa de montanhas russas em preto e branco, a t-shirts de crepe verde, os vestidinhos com debruns pretos no decote, como em roupas esportivas. A base fica sempre preta nos modelos com imagens de circo, raios laser. O jeans chega por último, bem claro, esmerilhado. Nas mãos, capanguinhas.  Um estilo certinho para curtir Coney Island, High Line e o Brooklyn. Aliás, que raio de pipoca era aquela, distribuída na plateia? Colorida, com gosto de drops, ficou um pipocal espalhado pelos cantos da sala no final.

E mais: enfim, mais uma edição da São Paulo Fashion Week. Com oito desfiles por dia, no mínimo. Todos os dias, pelos menos um desfile externo. Quando houve três (como na quarta-feira, com Isabela Capeto, Reinaldo Lourenço e Alexandre Herchcovitch), ficou puxado, mas os motoristas das vans de imprensa descobriam caminhos fora dos engarrafamentos. O Parque Cândido Portinari não é exatamente um local central, mas serve para a instalação da tenda com duas salas. Para os convidados paulistanos, parece que há mais estacionamento do que no Parque do Ibirapuera. 

Fotos Ines Rozario

Fotos Ines Rozario