Foi uma demonstração de que é possível tomar referências em culturas indígenas sem perder o rumo da moda. Formas secas, eventualmente sobrepostas, linhas retas, e alguns detalhes lembrando a tribo Ashaninka, origem da coleção. Nas matérias, a característica preocupação com sustentabilidade da marca de Oskar Metsavaht: peles de salmão e pirarucu, malhas feitas a partir de pet, tricôs de fios de algodão desfibrado e lindas sedas desenvolvidas com um mínimo de maquinario. No colorido, mais espírito Osklen, só preto, branco, algum vermelho.

Mais índios? Sim, nas estampas de penas, sobre calças, macacão e o melhor de tudo, nos lenços que flutuavam, presos sobre as calças – adorei esta ideia, dá o maior upgrade para as calças e bermudas de todos os dias.
O styliist Pedro Sales deu a pista da marca do próximo verão. ” Acessórios, muitos, como as bolsas cim pompons de couro, as sandálias com franjas e solado plataforma e o melhor, imperdível, necessário: usar finas pulseiras de lastex nos braços e pernas, como tattuagens. A cara do verão.

FOTOSInes Rozario