17h37

Vitorino Campos confirma o talento de designer à altura de uma Animale, grife carioca com um mercado entre a executiva e a red carpet, sem escândalos. O desfile que abriu os trabalhos de segunda-feira foi um dos mais perfeitos da açåo da Animale em São Paulo.
Para quem tem inverno ameno, como as cariocas, há desde microssaias com as cobiçadas camisas brancas de seda até vestidos vermelhos plissados e longos de panejamentos com echarpes dignas de antigos concursos de Miss Brasil.
Se o clima for frio, há. casacões lindos, em lãs ou couros, daqueles que dá vontade de ter nem que seja para subir uma serra no fim de semana. Tipo aquele frisson por lareira?
Agora, quem nem vê a quantas anda a temperatura vai enlouquecer pelos casacos peludos, em preto, salmão, rosa, cinza…
Os acessórios também acertam, nas bolsas retangulares, de fole e correntes, em pythons coloridos. Os sapatos de saltos altos de acrílico são fotogênicos, não sei como se comportam nas calçadas da vida real. Outro destaque para as joias, ponto forte da Animale, assinadas por Claudia Jatahy.
E tudo com corte impecável, feminino, elegante, sob a batuta da Beth Nabuco. Antes que me esqueça de comentar: botões clássicos tomaram o lugar dos fechos
17h50

 

fotos:Ines Rozario

E mais/ volto a informar os horários em homenagem ao meu amigo Thiago Monteiro, que gosta deste detalhinho / a Bienal está praticamente sem cenografias, os espaços ou são cobertos por cortinas pretas ou valorizados por iluminação. Econômico, mas funciona, porque valoriza a arquitetura do pavilhão / Animale lança linha de óculos, com coleções denominadas Arena, Tower e Resort / referência da Animale, a arquitetura do japonês Tadao Anda