Fiel aos seus princîpios rebeldes e urbanos, desta vez a Ellus olhou para as gangues de rua. Nada de bandos que brigam nos estádios e praias brasileiras, nem as que praticam arrastões: trata-se de gangue de cinema, do filme The Warriors, de 1979. Tudo a ver com a década de fundação da marca pelo Nelson Alvarenga, com o espírito irreverente do jeans.

Esta coerência transpareceu nos jeans com aplicações de brasões, nos coturnos e nos acessórios de correntes e metais. Só que não! Agora o lance é outro. O jeans é enluxecido pelos paetês, os coturnos famosos têm canos lingos, solados grossérrimos e são de verniz colorido. Como coleção, fica meio over, meio fira da possibilidade de imaginar nas ruas. Um segundo olhar revela ótimas saias com barras nesgadas – as saias-trompete, em texturas de brilhos e metalizados, jaquetas promissoras para bases bem neutras. Qualquer jogo de black jeans e camiseta preta vira hype com uma destas jaquetas de luxo.
Ao som de Beat it, do Michael Jackson, acabou o desfile na Sala das Artes, no Centro de São Paulo.

E mais: para quem não tem prática de blogs e adjacências: para ver as fotos da nossa cobertura, clique na foto que quiser para ver de corpo inteiro. Clique de novo, ela vem grandona! / A agenda do evento inclui longos trajetos pela cidade. Talvez se houvesse um evento externo em cada manhã ficasse mais eficiente. O parque Cåndido Portinari já é bem distante, pelo menos até a alameda Campinas, onde fica o hotel, são 45 minutos de van, sem engarrafamento. Bom, não estou dirigindo nem batalhando uma vaguinha, por mim, tudo bem