Primeiro, ele lança em Paris. Nesta temporada, apresentou a linha Techno Couture no chic hotel Bristol, com modelo de cabine e filme. Belos tecidos tecnológicos, paetados, vazados e cortes certeiros conceituaram as técnicas de alta costura com os novos tecidos. “Esta coleção é internacional, para o mercado brasileiro deve haver alguma adaptação de cortes e materiais”, comentou Pedro Lourenço na ocasião.
E lá veio o Pedro para a SPFW, para um desfile de verdade, com styling do Dudu Bertholini, platéia sentada em pufes brancos. Trouxe as saias paetadas, os sapatos com salto vírgula, os amarrados. Os padrões de conchas em preto e branco, as estampas híbridas de zebras e girafas, as ondas, tudo veio. As saias tulipa perderam o volume, como prometido.
Aliás, este é o lance do Pedro: a mulher deve ser longilínea, mas tem formas marcadas, com ombros definidos, cintura fina. E revela o corpo na dimensão certa, com recortes triangulares nas blusas, Na complementação, o poder das pulseiras Vartanian, com formato de gota.
Destaque para os trenchcoats bicolores, os cintos-faixas pretos, que modificam o look de qualquer inverno. E para o conceito geral desta mulher feminina, sensual, futurista. Internacional.