Foi coerente a coleção do Victor que marcou a migração dele do Fashion Rio para a SPFW. Coerente com o que foi mostrado no lounge do Minas Trend, o patrocí­nio dos criadores da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador rendeu sutis interpretaçíµes em looks. Valeu muito ter visto no camarim, para conferir a preciosidade das franjas feitas de fios de seda, trançadas em macramê e cortadas manualmente. Elas seriam uma versão das crinas. Os plissados também são muito interessantes, porque podem ser sobrepostos e serem feitos de tecidos ou de couro, maravilhosos. Quanto às estampas de pelo malhado, mesmo que não façam sucesso no perí­metro urbano devem bombar no circuito de rodeios. Victor Dzenk sabe destas coisas de vendas…

Ficha: estilo: Victor Dzenk e Fernando Silva
Styling: Daniel Ueda
Trilha: Max Blum
Beleza: Robert Estêvão

Complementos: chapéus de vaqueiro da Laurencio Adot e sapatos bicolores feitos pelo Fernando Pires. Um detalhe, apesar de ser inspirada em cavalos e estilo hí­pico, não há botas na coleção desfilada. Óculos Clair Mont outros acessórios por Camaleoa

E mais / pensando na vida enquanto espero um desfile, de repente sou premiada! Com beijo súbito do Pedro Lourenço, e outro do Donizetti, amigo e anjo da guarda de tantos anos (20, para ser mais clara) de eventos de moda / não tive paciência para esperar para entrar no camarim da Animale, fui em frente e entrei no do Victor Dzenk. Lá, o Victor Hugo e a Ana Eliza, irmã do Victor mostrarm tudo. O próprio só chegaria depois de tudo organizado, “para não ficar muito nervoso”, comentou a Eliza, calminha