11h00

Na marca própria Vitorino definiu mais intenções – coerente com a casa Jaguar, onde realizou o desfile, mostrou um lado arquitetônico nas roupas. Os melhores looks têm um recorte no colo, de onde sai uma faixa preta – pode ser só uma blusa, um vestido curto ou longo, quase sempre em preto ou uma espécie de tweed com brilho prata. As definições seguem pelas calças, sempre largas, como pantalonas curtas.
Nos pés, tênis brancos Keds (assim pareceu, pela etiqueta azul). Como bolsas, mochilinhas retangulares, com alças de correntes na frente. Depois de vários pretos, incluindo um maxisuéter masculino, ótimo, longo com sanfonas brancas, um susto: um raio de um rosa, em uma capa, look dispensável, diante da elegância até então. Mas que alívio: em seguida a mesma capa entrou nos jardins da casa, em preto. No final, sutiãs triangulares sobre segunda pele frouxa de tule nude, para um inverno mais ousado.
Vitorino tem uma qualidade importante na moda atual: é realista, sem perder a vontade de inovar.
11h12

E mais / 50 é o número do dia: é a velocidade no trânsito em São Paulo. Gostei, há menos possibilidade de acidentes por excesso de velocidade. E R$ 50 era o preço do valet na Casa Jaguar / por sinal, ela está à venda, por R$ 38 milhões. Até dia primeiro de novembro funciona como a Casa Jaguar, para lançar o lindo Jaguar XZ, servindo como centro cultural, com programação de shows, desfiles e até campeonato de ping-pong, tudo organizado pelo Carlos Pazzeto. Querem comprar? A mansão fica na rua Canadá, 132