André Boffano soube aproveitar a parceria com o designer e arquiteto Rodrigo Ohtake na criação das estampas e até na cenografia da sala, toda atapetada. Mas o forte do show foi a série de looks de couros diversos, recortados, montados em painéis assimétricos. Dando a impressão de saias ou casacos desabotoados, fechados por tiras de couro e grandes ilhoses. Se for assim, ficou muito bom o trabalho do André. Se não, acho difícil o uso das peças na vida real.

So que a Modem vai mais adiante e sugere acessórios em parceria com a GLA. Adorei as bolsinhas que parecem câmeras, levadas pelas modelos com as alças enroladas nos pulsos. As botas também são interessantes, de bico super fino e salto vazado. Com um ilhós na gáspea, coerente com a coleção.

No conceito todo, curti a cartela de cores. Sabem de onde saiu? Da nova coleção de esmaltes da Vult! Isto é que é saber aproveitar um patrocínio. Muito bom.

E mais / André Boffano já desfilou no Veste Rio, na época tinha um sócio, agora está no solo / as salas da ARCA, onde se realiza esta edição sao montadas com pequenas arquibancadas ou com bancos em três setores. / gostei do jeito dado ao galpão gigantesco. As seções são divididas por painéis de tecido em andaimes. Se não me engano, a autoria é da Daniela Thomas