Evento de moda tem que ter a participação do Sebrae, entidade responsável pelo movimento das pequenas empresas, setor que chega aos 90% de empregadores no Brasil. Nesta SPFW o Sebrae selecionou cinco marcas para mostrarem seus trabalhos. 

Primeiro, a Karinne Fouvry, que encantou pelas túnicas em tecido de arabescos com transparências e as peças em macramês terminados em longas franjas. Um ar afro, bonito.

Depois, a moda praia da Borana, também focada no artesanal, em biquínis cavadões listrados em tramas multicoloridas.

A Vankoke fez a chic, alternando com brilhos. Macacão fúcsia, em seguida o glitter em pantalonas, blaser e minissaias. Listradas de verde e preto. No final, dourados.

Muito animada a apresentação da Led, ao som de música nordestina. Na coleção, patchworks de tecidos, crochês e redes, tanto nos casacos masculinos como nos biquínis minúsculos. Nas costas de um look a palavra arretadissima expressou o jeito da Led. E não parou aí: no final dos Top 5 o designer vestia a camisa com a inscrição “Ele não” e nas costas, escrito “bichas resistam”. 

A última coleção foi do Studio Kalline, que caiu no conto dos babados e do visual de couro que grassa nesta semana. Mas foi bem.

E mais / tento entender por que tantos homens sonham e quando podem, usar saias. Não existe vestimenta mais prática do que a tradicional calça e camisa. Ir ao banheiro de saia, principalmente as longas e volumosas que os rapazes adotam, é uma ginástica para evitar molhar o tecido. O estilo sem gênero foi descoberto pelas mulheres há muito tempo, usamos calças e paletós na maior.