A fórmula é legging-calça e túnica. Os grafismos, indígenas amazônicos. O resultado, bonito, cenográfico. Eduardo Pombal acerta no design, mas ainda começa com looks mais conceituais. Ok, está certo, depois entram os vestidinhos com debruns e alças finas (de novo! Vamos contar: Cantão, Animale, Tufi Duek: já são 3 de alcinhas), em branco (os mais bonitos), laranja, terracota ou urucum, verde-limone. Uma ala mais usável, bem verão. Com sandálias de salto fino e polainas de rede, braços com tatoos tribais listradas. Cabelos lisos de índias. Estampa de cestaria, menos óbvia do que as gráficas geométricas.
Um trabalho bonito, o do Eduardo Pombal, que substitui Como designer o ex-dono e nome da marca, Tufi Duek
Ficha
Estilo: EDuardo Pombal
Styling: Flavia Laffer
Beleza: Daniel Hernandez
Trilha: Max Blum
Luz: Maneco Quinderé
Direção de desfile: Maneco Quinderé

Intervalo / boa a trilha de Philip Glass e Uakti, do Max Blum / Por que a sala escura, no tempo de espera? Já é difícil ler os releases, escritos em corpo 6, imaginem na penumbra. Ainda bem que alguém decidiu entrevistar Gloria Kalil do meu lado, acenderam as luzes de TV e consegui ler a ficha técnica da Tufi Duek / aqueles banquinhos de papel cartão que nos torturaram durante algumas estações aqui na SPFW foram reciclados mais uma vez. EStão cobrindo as paredes da Bienal