19h
Nem combina com o espírito cool da UMA, dizer que é tudo de bom. Mas é, esta coleção faz o tipo tem-que-ter, quero-tudo, por aí. Seca, porém suntuosa, discreta, mas impositiva. A Rquel Davidowicz tem este mérito, da coerência. Desde o primeiro desfile, segue a trilha do urbano, cool, artístico, mínimo. Acaba de mostrar uma bela coleção em Minas Gerais, no Minas Trend, e apurou o estilo das calças, vestidos e longos estreitos nesta proposta na SPFW.
Em branco, gelo, preto (lindos, os longos) e uma pitada de azul, mais as interferências em prata, conquistou de vez o consumo de estilo intelectual (aquele que dispensa frufrus e estampinhas) quando enfiou uma rasteira nos pés da Barbara Berger vestida de longo de seda. Colares e pulseiras de couro (ou borracha) preta completaram a coleção linda.
19h10
Intervalo / na fila B, Sofia e José, sogros da Raquel. Ô gente, dá uma fila A pra eles! / gostei não só das franjas de seda, como da sandália anabela abotinada preta / Raquel é minimalista geral – a sala era a menor da Bienal, com piso original de cimento. De repente, começou a entrar tanta gente, a sala lotou, todos se espremendo para caber mais gente. A UMA merece, e quem viu, amou
