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O palco do cinema Odeon com luzes de show, as cabeças com arranjos de strass (do Fernando Magalhães) e a beleza com cabelos soltos, revoltos e batons cor de vinho deram o tom da cidade da jogatina, onde Dzenk passou em julho. Tirando estes ingredientes fantasiosos, o desfile confirmou o jeito do estilista mineiro, que sempre apostou em estamparia. Começou no Fashion Rio, com estampa de lenço e acabou se encontrando nas mil possibilidades da técnica digital.
Desta vez, os longos e curtos ganharam cores (muito azul, muito vermelho e rosas) e desenhos referentes aos hotéis, os caça-níqueis e coristas de Las Vegas. Em lugar de sapatos pesados ou sandálias de plataforma, botas-meias, de saltos pretos, feitos nas cores e estampas da coleção. Como não sou muito de estampa, gostei do longo bege, com bordados de pedras. Mas admiro os estampados, hits o ano inteiro.
Como são vestidos decotados, no máximo têm uma manga, dentro das assimetrias vigentes, era preciso criar algo que esquentasse. Bem dentro do clima de showbiz americano, Dzenk mandou fazer na Argentina os casacos de peles pintados de rosa, laranja, azul. Pele mesmo, de raposa, chinchila, etc. A opção é o couro dourado, também show, em trenchcoat lindinho.
Foi bonito e coerente. Merece vender muitoooo. Menos as peles, por favor.

Intervalo / Victor Dzenk está muito feliz com a loja que inaugurou na Aníbal de Mendonça, em Ipanema. Tanto, que pretende abrir mais uma, no futuro Village Mall, na Barra / Aline Weber abriu e fechou os três desfiles de hoje / lindas as bijus de pedrarias da Paola Faria, no Dzenk / Yasmin Brunet estava no elenco / Eliana Pittman, Regina Lundgren (que está trabalhando com o Dzenk), Dora Argolo (da La Novia), Betty Lagardère (que é Betty Lagardère, ora) , na platéia /