Um dos mais esperados desfiles da semana trouxe a surpresa: Paulo Zulu, todo sorridente, de sungão – dois sungões, na verdade. Pode não ser mais tão esguio, está mais parrudo, mas sem barriga, e com o encanto de sempre. Engraçado, que ele reage surpreso com o calor da platéia, quando ele entra na sala. Sorri, acena, e segue no desfile. Muito bacana com o pessoa e como profissional.
Como o Cidinho, de quem ninguém mais lembra o sobrenome, virou Cidinho da Bumbum. Gente fina, empenhado em valorizar seus produtos, sem ser inconveniente. Só de saber que a marca existe há mais de 30 anos, foi pioneira em descobrir Ibiza como point de verão, sem perder o link com Ipanema, já é um prodígio. Depois de um desfile com figurantes representando meninos de rua, que subiam na passarela, há algumas décadas, Cidinho saiu de cena pela ousadia, considerada demais, na época.
Voltou agora, dentro dos padrões de timing, styling, estilo, etc. Com cores de especiarias em biquínis com franzido lateral, faixas drapeadas nas costas, sutiãs torcidos, calcinhas com babadinhos atrás, vários tamanhos de biquíni. Além da moda praia, a Bumbum lança roupas pós-praia, como túnicas, camisas, pantalonas. A calça palazzo vermelha encerrou o desfile. Bem comportado, mas dentro do padrão Bumbum. No próximo, Cidinho vai falar mais alto e botar a sua irreverência como acessório do show.
Intervalo / acabou o desfile, montaram um making of. Dudu Garcia falou da trilha, Ricardo dos Anjos dos cabelos, Mario Capioli (desculpe, Mario, se o sobrenome estiver escrito errado) fez o make digital, o stylist Felipe do conceito e o próprio Cidinho contou sobre a criação da coleção. Ponto positivo: a platéia ficou na sala. Temia que fosse uma debandada geral, como acontece no final de cada apresentação / outro blog para conferir: WWW.notoriousmagazine.blogspot.com, do Vanderlan, que está morando em Miami