Renata Penno, responsável pela floricultura do Emporio Santa Maria, fundado em 1993, comenta: “Agora, com a chegada da estação florida, as possibilidades para decorar os espaços com alegria aumentam: “Na primavera, chegam as flores de verão (como lí­rios e angélicas), mas também ainda temos as tulipas, tí­picas do inverno”.

Floricultura do Emporio Santa Maria, em São Paulo

Para evitar nossos erros na arte de cultivar estas belezas, Renata explica quais as principais escolhas e seus cuidados básicos.

Flores de corte:São as que vem em maços, buquês ou arranjos e duram entre 5 a 10 dias. “Na hora de colocar no vaso, coloque só dois dedos de água em contato com o caule evitando, assim, o apodrecimento. Outra dica: corte a cada dois dias esse pedaço em contato com a água, para aflorrespirar.”

Flores envasadas:Asfloresjá plantadas em vasos, como orquí­deas e bromélias, têm uma vida útil muito maior, entre 1 a 3 meses. “Com esse tipo de flor, o ideal é só umedecer o substrato em que a florse encontra, sem encharcar a raiz.”

Plantas:Essas têm uma duração muito maior do queflores – com os cuidados certos, muitas podem durar para o resto da vida. Renata explica que “elas precisam de muito menos água do que flores, então são ótimas para quem tem uma rotina mais dinâmica.”

Suculentas: Suculentas (na foto, é um arranjo, não é plantada) não vivem de corte, porém, mantendo as suas raí­zes, é possí­vel que fiquem perfeitas em um buquê, mesmo com uma vida mais curta. “Em vasos, são os tipos que menos precisam de água – ótimos para quem quer começar a cuidar de plantas”, diz a floriculturista.
E mais: Pronto: Já comecei errando! Encho os jarros de água para as flores cortadas, realmente os caules apodrecem. Nas envasadas, preciso aprender o que é substrato. É só a terra? As plantas, sei lá a diferença, rego tudo quase todos os dias, evitando horas de sol. E não me acerto com as suculentas, sempre erro a água e afogo as coitadas (falo eu, Iesa)