Esta estilista mineira sempre priorizou os tecidos de qualidade, e apostou agora em variações de técnicas que valorizam ainda mais os chifons, organzas e sedas. Recortou tirinhas de organza e costurou sem tirar os desfiados, nas microssaias e vestidos justos; usou estampa que chamou de mata-borrão, uma espécie de estilo Pollock, bem colorido e ao mesmo tempo sóbrio. Sobrepos tecidos sobre rendas, tratou com matelassês os bordeaux em casacos -casulos volumosos e enviesados, com saias curtas.O final de vestidos em cinzas meclados, fininhos, com arremates de tricôs rendados foi marcante. Melhor do que o final dos cremosos, que lembraram baby-dolls. Mas valiam pelos suntuosos colares em filigranas prateadas.
intervalo / continuam os terroristas e pessimistas. Avisam para nem pisar no Rio-à-Porter, porque o calor lá é de passar mal. Que o último desfile só vai começar às 22h15, para entrar ao vivo sei lá onde / Bom, nem vou mesmo no calor do Rio-à-porter de dia, para evitar uma sauna inesperada. O último desfile começou antes das 22h, terminou exatamente às 21h55 / daqui a pouco vão dizer que a luz vai apagar, vai faltar papel nos banheiros, os taxis vão fazer greve. É um estoque de baixarias inúteis. Moda é muito mais divertido
